Ambos estão presos em decorrência da morte de Djidja, ex-sinhazinha do Boi Garantido.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, a família de Djidja estaria envolvida em uma seita que fornecia e distribuía Cetamina, substância anestésica utilizada de forma ilícita como droga recreativa. A investigação policial indicou que a seita, além de fazer uso de Cetamina em rituais, também distribuía a droga para outros membros e participantes.
A decisão do juiz Celso Souza de Paula em permitir a entrevista foi fundamentada na relevância da transparência pública e no direito dos réus de exercerem plenamente sua defesa. “O objetivo de permitir a realização de entrevistas jornalísticas é, precisamente, utilizar esses meios para dar transparência ao caso e informar a população dos perigos causados pelas substâncias entorpecentes. Ademais, aos réus não se pode negar o direito ao completo exercício do contraditório e à ampla defesa”, declarou o magistrado.
Roberto Cabrini, renomado jornalista brasileiro, conhecido por sua expertise em jornalismo investigativo e grandes coberturas internacionais, será o responsável pela condução da entrevista. Atualmente trabalhando na TV Record, Cabrini tem um histórico de reportagens que trouxeram à tona diversas questões de interesse público, muitas vezes envolvendo investigações criminais complexas.
A decisão de autorizar a entrevista reflete o interesse da Justiça em garantir que o caso seja amplamente divulgado, permitindo que a sociedade tenha acesso a informações detalhadas sobre a investigação e as circunstâncias que levaram à tragédia.
A entrevista de Cabrini com Ademar Farias Cardoso Neto e Cleusimar Cardoso promete trazer novos elementos à tona, esclarecendo pontos cruciais do caso e contribuindo para o entendimento público sobre a rede de eventos que culminou na morte de Djidja Cardoso.
Do AM POST
